As sextas-feiras eram dias especialmente calmo para as alunas de dança. Teriam apenas que passar as coreografias de cada professor, sem nenhum exercício doloroso, apenas um pequeno alongamento para evitar acidentes como distensões musculares e cãibras.
A professora Lyra era a professora mais engraçada de todas que tinham durante a longa semana, e aguardavam ansiosas para que suas aulas chegassem.
Seus comentários eram sempre espirituosos e seu espírito benevolente. Era uma professora rígida, não tolerava falta de compromisso e disciplina, mas ao mesmo tempo era compreensível e era como uma segunda mãe para as meninas.
Suas explicações eram as mais engraçadas, e foi durante uma de suas aulas que Lizzy teve que se esforçar para não cair no choro de tanto rir.
Ela acabara de ensinar um passo novo da coreografia, e estava mostrando como o movimento se encaixaria, quando uma novata, cujo nome Lizzy não lembrava, refez o movimento para marcas a contagem na música.
Lyra parou na mesma hora e levou as mãos aos quadris. Isso era um sinal, lá vinha uma bomba daqueles de chorar de tanto rir.
- Pelo amor de Deus, vocês não podem me dizer que esse attitude* está descente! Vocês mais vão ficar parecendo um cachorrinho manco prestes a fazer xixi em um hidrante da esquina! Se a pobre da Márcia vê isso, enfarta!
A pobre da menina estava roxa de vergonha, afinal, fora ela quem fizera o passa com desatenção. Lyra sorriu, tentando amenizar a bronca e aproximou-se, corrigindo o que antes estava errado.
- Pronto. Agora sim você está parecendo uma daquelas bailarinas famosas! Quero ver tanta perfeição na coreografia.
A menina logo esqueceu a bronca que levara e sorria radiante. E o poder de dar broncas e depois confortar as alunas era mais uma de suas características notáveis de excelente professora.
A professora Lyra era a professora mais engraçada de todas que tinham durante a longa semana, e aguardavam ansiosas para que suas aulas chegassem.
Seus comentários eram sempre espirituosos e seu espírito benevolente. Era uma professora rígida, não tolerava falta de compromisso e disciplina, mas ao mesmo tempo era compreensível e era como uma segunda mãe para as meninas.
Suas explicações eram as mais engraçadas, e foi durante uma de suas aulas que Lizzy teve que se esforçar para não cair no choro de tanto rir.
Ela acabara de ensinar um passo novo da coreografia, e estava mostrando como o movimento se encaixaria, quando uma novata, cujo nome Lizzy não lembrava, refez o movimento para marcas a contagem na música.
Lyra parou na mesma hora e levou as mãos aos quadris. Isso era um sinal, lá vinha uma bomba daqueles de chorar de tanto rir.
- Pelo amor de Deus, vocês não podem me dizer que esse attitude* está descente! Vocês mais vão ficar parecendo um cachorrinho manco prestes a fazer xixi em um hidrante da esquina! Se a pobre da Márcia vê isso, enfarta!
A pobre da menina estava roxa de vergonha, afinal, fora ela quem fizera o passa com desatenção. Lyra sorriu, tentando amenizar a bronca e aproximou-se, corrigindo o que antes estava errado.
- Pronto. Agora sim você está parecendo uma daquelas bailarinas famosas! Quero ver tanta perfeição na coreografia.
A menina logo esqueceu a bronca que levara e sorria radiante. E o poder de dar broncas e depois confortar as alunas era mais uma de suas características notáveis de excelente professora.
Lyra ligou o som e todas as meninas tomaram lugar de fronte ao espelho.
http://www.youtube.com/watch?v=4mdq9j2azBY
( Tell me abaut it – Joss Stone)
Passaram a coreografia várias vezes. Lyra corrigia os erros percebidos ao final de cada passagem da parte da coreografia já pronta.
Ao final da aula, todas estavam agradavelmente impressionadas com o bom trabalho que haviam realizado, e a menina que erra o attitude o fez na coreografia mais bonito que todas.
*******************************
Como Lizzy e Jane teriam aula apenas na parte da manhã, combinaram de sair com Charlotte a fim de conhecer a pequena praça onde seria sua filial.
Os escritórios eram em uma pequena praça, simpaticamente decorada com banquinhos de madeira, uma fonte e pequenos vasinhos de flores desabrochadas pendendo das janelas entreabertas.
- Que pracinha mais romântica! É a sua cara Char. Se já não soubesse que ela é antiga, poderia jurar que você a decorara.
Jane disse enquanto olhava tudo com cuidado. Charlotte sorriu e as conduziu para dentro.
O escritório não ficava atrás. Era muito bem decorado e com um charme que o fazia adorável para todos. Charlotte apresentou seus amigos um por um. Eram muito simpáticos e engraçados e fez com que elas logo se sentissem confortáveis naquele meio para elas tão estranho.
Depois de uns minutos de conversa surgiu a simpática idéia de jantar fora naquela noite, que prometia ser quente e propicia para um grupo de adolescentes aproveitarem o quanto pudessem.
***************************
Jane terminou de prender o cabelo de Lizzy em um rabo e passou a escova mais uma vez, tentando fazer com que alguns fios rebeldes se acomodassem.
- Pronto. Agora posso tentar competir com você no quesito beleza Jane!
Lizzy falou enquanto apreciava seu reflexo no espelho. Viu Jane corar e sorriu. Ela era a mais bonita de todas, mas era sinceramente modesta para admitir a verdade.
- Vamos! Ou chegaremos atrasadas!
http://www.youtube.com/watch?v=4mdq9j2azBY
( Tell me abaut it – Joss Stone)
Passaram a coreografia várias vezes. Lyra corrigia os erros percebidos ao final de cada passagem da parte da coreografia já pronta.
Ao final da aula, todas estavam agradavelmente impressionadas com o bom trabalho que haviam realizado, e a menina que erra o attitude o fez na coreografia mais bonito que todas.
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Como Lizzy e Jane teriam aula apenas na parte da manhã, combinaram de sair com Charlotte a fim de conhecer a pequena praça onde seria sua filial.
Os escritórios eram em uma pequena praça, simpaticamente decorada com banquinhos de madeira, uma fonte e pequenos vasinhos de flores desabrochadas pendendo das janelas entreabertas.
- Que pracinha mais romântica! É a sua cara Char. Se já não soubesse que ela é antiga, poderia jurar que você a decorara.
Jane disse enquanto olhava tudo com cuidado. Charlotte sorriu e as conduziu para dentro.
O escritório não ficava atrás. Era muito bem decorado e com um charme que o fazia adorável para todos. Charlotte apresentou seus amigos um por um. Eram muito simpáticos e engraçados e fez com que elas logo se sentissem confortáveis naquele meio para elas tão estranho.
Depois de uns minutos de conversa surgiu a simpática idéia de jantar fora naquela noite, que prometia ser quente e propicia para um grupo de adolescentes aproveitarem o quanto pudessem.
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Jane terminou de prender o cabelo de Lizzy em um rabo e passou a escova mais uma vez, tentando fazer com que alguns fios rebeldes se acomodassem.
- Pronto. Agora posso tentar competir com você no quesito beleza Jane!
Lizzy falou enquanto apreciava seu reflexo no espelho. Viu Jane corar e sorriu. Ela era a mais bonita de todas, mas era sinceramente modesta para admitir a verdade.
- Vamos! Ou chegaremos atrasadas!
Lu chamou da sala enquanto catava a chave na mesa de centro. Lizzy e Jane saíram do quarto e seguiram para a garagem, onde o carro de Charlotte estava estacionado.
Seguiram até um pequeno bar onde foram acomodadas em uma pequena mesa. O garçom lhes deu umas folhas em branco, para se por embaixo do prato.
Fizeram seu pedido e esperaram enquanto conversavam e riam como o grupo animado que eram.
Ao final da noite, não resistindo ao impulso, Lizzy propôs um jogo para se distrair. Deveriam fazer desenhos em uma folha branca e os outros adivinharem o que seria. Todos concordaram.
- E Jane é do meu time!
Apressou-se a completar. Depois de pequenos protestos, aceitaram os termos e providenciaram mais papeis brancos com o garçom.
Depois de algumas rodadas, o jogo estava empatado e era a vez de Jane desenhar. Charlotte, que era do outro time, pensou em algo que seria trabalhoso e que faria o tempo esgotar antes que pudessem adivinhar.
Uma boa idéia lhe veio á cabeça. Se aproximou de Jane e cochichou de modo que só ela pudesse ouvir.
- Faz um desenho seu!
Jane a olhou um pouco surpresa. Não havia como fazer um rosto em tão pouco tempo. Mas, como não havia outra escolha, começou a desenhar o mais rápido que conseguia.
Todos chutavam deliberadamente, tentado acertar desesperadamente. O desenho estava quase pronto quando finalmente Lizzy acertou que era o auto-retrato de Jane.
Charlotte ficou levemente irritada. Em questão de desenho, não havia como fazer Jane Bennet perder...
Pagaram a conta do bar e partiram, deixado os desenhos para trás, sem se importar com quem os visse.
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Depois de se certificar que o grupo de charmosas meninas havia ido embora, um homem jovem e cabelos cor de fogo aproximou-se da mesa e começou a ver os desenhos.
Seguiram até um pequeno bar onde foram acomodadas em uma pequena mesa. O garçom lhes deu umas folhas em branco, para se por embaixo do prato.
Fizeram seu pedido e esperaram enquanto conversavam e riam como o grupo animado que eram.
Ao final da noite, não resistindo ao impulso, Lizzy propôs um jogo para se distrair. Deveriam fazer desenhos em uma folha branca e os outros adivinharem o que seria. Todos concordaram.
- E Jane é do meu time!
Apressou-se a completar. Depois de pequenos protestos, aceitaram os termos e providenciaram mais papeis brancos com o garçom.
Depois de algumas rodadas, o jogo estava empatado e era a vez de Jane desenhar. Charlotte, que era do outro time, pensou em algo que seria trabalhoso e que faria o tempo esgotar antes que pudessem adivinhar.
Uma boa idéia lhe veio á cabeça. Se aproximou de Jane e cochichou de modo que só ela pudesse ouvir.
- Faz um desenho seu!
Jane a olhou um pouco surpresa. Não havia como fazer um rosto em tão pouco tempo. Mas, como não havia outra escolha, começou a desenhar o mais rápido que conseguia.
Todos chutavam deliberadamente, tentado acertar desesperadamente. O desenho estava quase pronto quando finalmente Lizzy acertou que era o auto-retrato de Jane.
Charlotte ficou levemente irritada. Em questão de desenho, não havia como fazer Jane Bennet perder...
Pagaram a conta do bar e partiram, deixado os desenhos para trás, sem se importar com quem os visse.
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Depois de se certificar que o grupo de charmosas meninas havia ido embora, um homem jovem e cabelos cor de fogo aproximou-se da mesa e começou a ver os desenhos.
Riu com a representação tosca de alguns e espantou-se com um pequeno grupo particularmente bonito. Mas o desenho que mais lhe chamou a atenção era o de uma jovem que aparentava ser muito bonita.
Não reconheceu o rosto, provavelmente era loira que havia ficado de costas o tempo inteiro.
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Attitude - Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da estátua de Mercúrio por Jean Bologne. É uma posição numa perna só com a outra levantada para trás com o joelho dobrado num ângulo de noventa graus e bem virada para fora para que o joelho fique mais alto do que o pé. O pé de apoio pode ser à terre, sur la pointe ou demi-pointe. O braço do lado da perna levantada é mantido por cima da cabeça numa posição curva enquanto que o outro é estendido para o lado. O attitude também pode ser com a perna levantada para a frente.
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Não reconheceu o rosto, provavelmente era loira que havia ficado de costas o tempo inteiro.
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Attitude - Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da estátua de Mercúrio por Jean Bologne. É uma posição numa perna só com a outra levantada para trás com o joelho dobrado num ângulo de noventa graus e bem virada para fora para que o joelho fique mais alto do que o pé. O pé de apoio pode ser à terre, sur la pointe ou demi-pointe. O braço do lado da perna levantada é mantido por cima da cabeça numa posição curva enquanto que o outro é estendido para o lado. O attitude também pode ser com a perna levantada para a frente.